Olá, amigos! Estou aqui mais uma vez para falar de outra idéia que me ocorreu a algum tempo mas eu nunca tinha parado para trazê-la à vida, encarná-la. Claro que eu não sou o gênio que teve esse insight pela primeira vez. Diversas pessoas já devem ter pensado nisso. Mas eu resolvi escrever esse texto em virtude das tragédias que tem assolado o mundo musical ultimamente. Perdemos Michael, Perdemos Whitney, Perdemos Amy, e por ai vai.
Sempre que uma grande estrela musical se
vai, os jornais fazem aquelas reportagens biográficas e nessas reportagens, por
várias, vezes eu escutei a seguinte frase: Ele(a)
começou a cantar na igreja.
Fazendo um levantamento rápido, nada muito
cientifico sabe, eu formei uma lista grande de grandes astros que também
tiveram seu primeiro flerte com a música na igreja. Nomes como Elvis Presley,
Beyoncé, Steve Wonder, Britney Spears e por ai vai. A lista é enorme! A Própria
e consagrada revista Rolling Stones, possui em sua lista dos cem maiores
cantores, entre os dez mais, nove cantores gospel. Isso sem falar nos músicos
que, geralmente, não recebem tanto destaque quanto os cantores.
Talvez isso tenha começado La na reforma
protestante (essa é a minha teoria tá gente) Quando o Martin Luther, que era
coralista também, resolveu trazer a música para dentro da igreja de uma forma
diferente da que era feita até então. Tirou a música do elitista, separatista,
“sacro” latim, para o popular alemão. Deu uma enxugada na complexa polifonia da
época para implanta a homofonia que tornou possível a melhor compreensão dos
textos cantados. Trouxe os instrumentistas para a igreja colocando um tempero a
mais no louvor congregacional. Não podemos esquecer que ele também permitiu que
vozes femininas integrassem o coro. Isso acabou popularizando ainda mais a
música que, ao longo dos séculos, acabou sendo legada e aprimorada dentro
da igreja culminando no grau de excelência que vemos hoje. Claro que esse não
foi o único motivo. Houve toda uma conjuntura histórica, o fato da colonização
dos EUA ter sido promovida pelos protestantes foragidos da Europa, e a nossa
própria colonização cultural, a dependência cultural Americana que possuímos.
Repito, essa é a minha teoria. É apenas um
pensamento que desejo compartilhar com os amigos leitores que se dispuserem ou
tropeçarem aqui pelo meu Blog.
Com certeza essa galera que vem das Igrejas (independente de religião) é uma galera muito boa, pra isso se dá pq nas Igrejas as pessoas aprendem a cantar com verdade, como um oração, sentindo o que realmente estão cantando, quando você canta com verdade sentindo cada palavra e nota isso faz toda a diferença.
ResponderExcluiresse é fera
ResponderExcluirhttp://rodolpho-rosemberg.blogspot.com/2010/10/anthonyevans.html
Sem Dúvida! concordo com vc!
ResponderExcluirAlô, Musitávola! Curiosa a sua observação, já foi feita mesmo uma entrevista com alguns instrumentistas da OSESP que começaram a tocar em igreja, é algo que chama a atenção.
ResponderExcluirE vi que você linkou um post do Euterpe, lembro que foi postado por lá um post até mais específico sobre a Reforma do Lutero e a música. O post era sobre a música inglesa (que é contrastada em seguida). Dá pra ler aqui: http://euterpe.blog.br/historia-da-musica/a-musica-inglesa.
Abraço!
Legal, Valeu pela dica Leonardo T.Oliveira. Vou dar uma lida sim! Até mais!
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