terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O Famigerado Michel Teló!




Olá Companheiros! Eu passeando um dia desses pelos blogs da vida, achei no blog do meu companheiro de trabalho, Rod Rosemberg (http://rodolpho-rosemberg.blogspot.com/) um post muito interessante sobre o famigerado Michel Teló. Rrsr. E tem um vídeo La que achei bem intrigante. Michel Teló Interpretando a Música da Adele – “Someone Like you”. E eu particularmente, gostei. Acabei vendo com outros olhos o Teló.
 Também pudera, eu acho que as maiorias das pessoas só o conhecem “da fugidinha” e principalmente do “Ai se te pego”. Convenhamos que essas músicas são simples e não tem muito espaço para ele mostrar a sua habilidade vocal. Nessa música da Adele, ele pode mostrar um algo a mais. Isso me fez sentir uma curiosidade de saber mais sobre ele. Sua origem e experiência musical.
 Fuçando por aqui, descobri um vídeo no portal da Record, o R7, Um vídeo que fala um pouco da Trajetória dele. O que me chamou atenção foi que em uma parte do vídeo ele disse que viajava desde os 12 anos de idade por ai, cantando em bailes. Bom! Pelo menos experiência a gente sabe que ele tem. E outra coisa, os bailes são uma ótima forma de aperfeiçoar técnica musical. Existem ótimos músicos no circuito dos bailes. Então a reflexão que eu gostaria de deixar é a seguinte: será que o Michel Teló, não é mais um caso de um bom músico que até gostaria de fazer música com padrões mais elevados, mas que por conta do mercado e da questão da sobrevivência, tem que se sujeitar a fazer umas “coisas” mais simples?
 O ser humano é capaz de fazer coisas incríveis para enfrentar uma situação difícil, de sobrevivência, Imagina cantar “Ai se eu te pego!” Que não é algo tão “difícil” assim Rsrsr. Lembro de uma vez que um professor, não lembro qual, falou algo semelhante sobre Daniela Mercury. Afirmou que ela é muito boa, mas tem que cantar o axé para sobreviver por causa do mercado.
Enfim, é uma reflexão que quis fazer após ver esse vídeo. Que vocês acham companheiros?


sábado, 25 de fevereiro de 2012

Musitávola: Igreja: Uma Grande Escola de Música.

Musitávola: Igreja: Uma Grande Escola de Música.: Olá, amigos! Estou aqui mais uma vez para falar de outra idéia que me ocorreu a algum tempo mas eu nunca tinha parado para trazê-la à vi...

Igreja: Uma Grande Escola de Música.




          Olá, amigos! Estou aqui mais uma vez para falar de outra idéia que me ocorreu a algum tempo mas eu nunca tinha parado para trazê-la à vida, encarná-la. Claro que eu não sou o gênio que teve esse insight pela primeira vez. Diversas pessoas já devem ter pensado nisso. Mas eu resolvi escrever esse texto em virtude das tragédias que tem assolado o mundo musical ultimamente. Perdemos Michael, Perdemos Whitney, Perdemos Amy, e por ai vai.
Sempre que uma grande estrela musical se vai, os jornais fazem aquelas reportagens biográficas e nessas reportagens, por várias, vezes eu escutei a seguinte frase: Ele(a) começou a cantar na igreja.
Fazendo um levantamento rápido, nada muito cientifico sabe, eu formei uma lista grande de grandes astros que também tiveram seu primeiro flerte com a música na igreja. Nomes como Elvis Presley, Beyoncé, Steve Wonder, Britney Spears e por ai vai. A lista é enorme! A Própria e consagrada revista Rolling Stones, possui em sua lista dos cem maiores cantores, entre os dez mais, nove cantores gospel. Isso sem falar nos músicos que, geralmente, não recebem tanto destaque quanto os cantores.
Talvez isso tenha começado La na reforma protestante (essa é a minha teoria tá gente) Quando o Martin Luther, que era coralista também, resolveu trazer a música para dentro da igreja de uma forma diferente da que era feita até então. Tirou a música do elitista, separatista, “sacro” latim, para o popular alemão. Deu uma enxugada na complexa polifonia da época para implanta a homofonia que tornou possível a melhor compreensão dos textos cantados. Trouxe os instrumentistas para a igreja colocando um tempero a mais no louvor congregacional. Não podemos esquecer que ele também permitiu que vozes femininas integrassem o coro. Isso acabou popularizando ainda mais a música que, ao longo dos séculos, acabou  sendo legada e aprimorada dentro da igreja culminando no grau de excelência que vemos hoje. Claro que esse não foi o único motivo. Houve toda uma conjuntura histórica, o fato da colonização dos EUA ter sido promovida pelos protestantes foragidos da Europa, e a nossa própria colonização cultural, a dependência cultural Americana que possuímos.
Repito, essa é a minha teoria. É apenas um pensamento que desejo compartilhar com os amigos leitores que se dispuserem ou tropeçarem aqui pelo meu Blog.








quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O Mito do Talento.






Olá, recebi esse Email que achei muito interessante embora essa escritora não esteja diretamente ligada a música, traz um conceito, ou melhor, uma nova crença a respeito do talento que pode revolucionar a vida de muitos profissionais inclusive nós Músicos.
Talento é outro assunto "mítico" que leva muita gente a deixar de buscar informação, pois acredita que se não nasceu com talento, jamais poderá ser bom em determinada área.
Quando pensamos em talento, vemos em nossa mente pessoas como Mozart, que compunha sinfonias aos cinco anos e tocava piano e violino desde a tenra idade. O que não nos damos conta é que existe uma grande diferença entre genialidade e simples talento.
Pouquíssimos são gênios e quando aparece um, não demora muito para a notícia chegar aos nossos ouvidos. Talentos, no entanto, existem aos montes e podem ser desenvolvidos com treino e informação.
Sim, existem talentos natos, porém mais comuns são os talentos desenvolvidos. Um famoso professor de balé sempre dizia que leva dez anos para que um dançarino seja um "talento nato". Na maioria das áreas, ninguém demonstra talento algum sem treino. Quando se olha de fora, a percepção é de que aquela pessoa "já nasceu sabendo", mas a realidade é que ela treinou e estudou sua atividade exaustivamente.
 Ouço com frequência muitas pessoas reclamarem com tom de frustração que não têm talento algum, que não conseguem descobrir no que são boas. O que essas pessoas estão esperando é genialidade, estão esperando descobrir algo que seja nato em si mesmas e quando se percebem como "apenas normais", ficam frustradas achando que não têm talento algum.
A verdade é que como a maioria das pessoas não possui genialidade alguma, elas precisam descobrir uma área pela qual tenham interesse, adquirir informações e começar a treinar. É possível desenvolver-se em uma área qualquer mesmo que jamais se tenha demonstrado qualquer aptidão. Meu exemplo histórico preferido é o orador e filósofo grego Demóstenes. Demóstenes era gago, ou seja, aos olhos do mundo, não tinha o menor talento ou sequer aptidão para se tornar um orador eloquente, ainda mais em uma época em que falar em público nas praças era atividade de celebridade. Se o sujeito não era bom mesmo, a plateia tomava conta de humilhá-lo e excluí-lo do círculo de oradores. A ideia, então, de que um indivíduo tímido e gago pudesse se tornar orador em praça pública era ridícula e absurda para a maioria. Felizmente, não era para o próprio Demóstenes, que estudou e treinou dicção, voz e linguagem corporal durante anos e tornou-se um dos maiores oradores gregos já conhecidos. É importante observar que treino parte da informação.
Se Demóstenes não conhecesse a parte teórica do estudo da voz, da dicção e da linguagem corporal, pouco ele poderia fazer em termos de treino. É como o pianista que toca apenas de ouvido. Ele faz bonito em festinhas e na frente de amigos, mas ele não é um pianista de verdade, ele jamais seria capaz de ler e interpretar um concerto, tocar com uma orquestra ou mesmo compor suas próprias músicas. A maioria dos "pianistas de ouvido" realmente não tem ambição alguma de se tornar pianistas de verdade, porém se quiserem, não poderão escapar do estudo da teoria da música. Meu argumento aqui é de que talento em si ou aptidão não significam real conhecimento e desenvoltura em qualquer área. Além disso, o fato de que você não tem ou não consegue identificar talentos ou aptidões não significa que você não possa se desenvolver na área em que desejar. O ponto chave do desenvolvimento do talento é: informação + treino. É essa combinação que resulta em expertise e desenvoltura.
Informação, por sua vez, está disponível a todos e treino depende só de você.

 


Fran Christy - Excellence Studio Brasil

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

"Paisagem Sonora do Capeta"





Em 1979, o educador musical e compositor canadense Murray Schafer, fechou o conceito de “Soundscape” (Paisagem Sonora) que de uma forma bem sucinta, nada mais é do que a reunião de todos os sons que são produzidos em um determinado ambiente que tomamos como sistema de análise. O que seria isso? Por exemplo: uma das atividades que Schafer propunha aos seus alunos era caminharem em um bosque com seus olhos vendados para tentarem ouvir todos os sons daquele ambiente. Estes ficavam surpresos, suponho eu, após ouvirem sons que até então, tinham passados despercebidos aos seus ouvidos.
 Pois bem, de posse desse conceito, venho aqui falar sobre a “paisagem sonora do capeta”  que foi uma brincadeira que veio a minha mente após ser exposto a muito barulho advindo dos meus queridos vizinhos que deram uma generosa contribuição para a poluição sonora nesse Carnaval. Sabe, eu não me considero aquele tipo de pessoa radical. Daquelas que dizem: este determinado estilo musical e bom e esse outro não presta. De jeito nenhum. Acredito que existe música de entretenimento que e só pra divertir mesmo. Balançar o esqueleto e que não exige nem um esforço intelectual da parte de quem compõe, executa, ouve,etc. Para falar a verdade acho até benéfico isso. Serve para eliminar a tensão diária.
 Mas como reza a sabedoria popular, “tudo de mais é veneno.” Ainda mais quando de um lado você ouve forró, de outro anos 80, de outro reggae e por ai vai. Tudo ao mesmo tempo e com muitos decibéis. Bem que o Schafer constatou que a Paisagem sonora do mundo tem se tornado cada vez mais barulhenta devido as aparelhos amplificadores entre outros. O que será que ele diria dos paredões de som que temos aqui no ceará? É de enlouquecer qualquer um essa situação.
Mas enfim, o que eu posso fazer é desabafar aqui com meus companheiros de internet que provavelmente vivem, já viveram ou viverão uma situação assim algum dia. E mais do que isso, tornar essa situação em algo positivo e educativo que me possibilitou compartilhar o conceito de paisagem sonora com vocês. Vamos agüentar então!

Fonte  http://www.anppom.com.br/opus/opus7/helonota.htm

Paula Fernandes: Uma Receita de Sucesso.


            Linda, Jovem e Talentosa, a Mineira de 25 anos tem reunido em si, ou em torno de si, as condições que, na minha opinião, são essenciais para o desencadeamento do sucesso. Musa do “novo sertanejo”, Paula possui características que chamaram minha atenção. Esses dias, depois que vi um clipe onde ela faz um dueto ”feat” Com a também linda Taylor Swift, tive a idéia de escrever esse texto a respeito dela.
Dona de um grave lindo, e um jeito de cantar peculiar que, em minha opinião, é o que ainda a mantém ligada ao sertanejo, tendo em vista que os arranjos de suas músicas são bem para cima. Sofre forte influência do Country americano. Às vezes, seu jeito de cantar lembra Roberta Miranda.
Canta o amor de uma forma moderna como acontece atualmente, mas não de forma vulgar. Isso é importante, pois atualmente, tem se visto letras que falam de promiscuidade, curtição e sabe se la mais o que usando o pretexto de romantismo.
Paula canta a história de milhares de pessoas que pelo mundo afora sofrem de decepções amorosas e desencontros como também de sonhos românticos e isso acaba gerando uma identidade entre ela e o seu público. Certa vez Li em um livro que para se tornar um escritor bem sucedido, deve se fazer com que os leitores sintam uma certa empatia entre eles e os textos lidos. Isso vale para música também.
Enfim, é por esse motivo que julgo que a Paula Fernandes tem feito tanto sucesso. Desejo todo o Sucesso do mundo para essa artista. E fala sério é linda de mais!

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Um Complemento do artigo anterior.

         Olá gente tudo bem? estou publicando essa postagem com um link de um blog muito interessante que encontrei que possui esse artigo falando de de notação musical que é interessante para complementar o artigo que escrevi. Então tá! Eis o link

http://historiadamusica2011.blogspot.com/2011/07/notacao-musical-origem-e.html

sábado, 18 de fevereiro de 2012

A Importância da Notação Musical


Durante muitos anos, governos mundiais têm trabalhado arduamente para erradicar o analfabetismo de suas nações. Isso se da pela importância que o domínio da escrita tem para a preservação do conhecimento de uma determinada cultura e época. Na antiguidade, quem dominava a escrita, ocupava lugar de destaque na sociedade vigente. É o caso dos escribas, que foram os responsáveis pela preservação e pelo repasse, para posteridade, dos conhecimentos adquiridos possibilitando assim a continuidade do desenvolvimento daquele povo.
O mesmo acontece com a notação musical. Ela traz em si a capacidade de preservar o conhecimento musical que foi produzido ao longo dos séculos. De que outra forma poderíamos apreciar a nona sinfonia de Beethoven  ou as fugas de Bach se não através dos escribas musicais que conseguiram eternizar tais obras através da destreza que possuíam com a pena tendo em vista a não existência de meios de gravação naquela época? Basta esses dois exemplos para que percebamos a importância do ensino-aprendizagem da notação musical tradicional. Digo tradicional pelo fato de a maior parte da música que chega até nós ainda hoje, ser baseado nos conceitos de tom e tonalidade, ou seja, ser música tonal.
Pena que nem sempre  tivemos a escrita musical presente! Essa Notação como a conhecemos hoje, partituras, ou mais conhecida popularmente como bolinhas, so foi concebida durante a idade média. Imaginemos quantas obras boas foram perdidas ou deturpadas por falta de uma notação precisa? É só lembrarmos-nos da famosa brincadeira do "Telefone sem fio" aonde as mensagens vão passando de pessoa em pessoa e muitas vezes chegam totalmente alteradas no final.
Por isso, chamo a atenção de todos os meus colegas educadores musicais, para que olhem com carinho, o ensino da notação musical. Pois ela é capaz de proporcionar aos alunos tanto a oportunidade de apreciarem obras dos compositores famosos através da própria execução, como também produzirem e eternizarem as próprias obras fazendo assim, com que se sintam cada vez mais incentivados ao estudo dessa arte que também é umas linguagens tidas como universais. Música