sábado, 3 de março de 2012

Música na Escola:Antes Tarde do que Nunca!


          

           2012 é um ano muito importante para os músicos e musicistas do país. Não, não é por conta das obras da copa do mundo. Também não tem nada a ver com a previsão do fim do mundo pelo calendário Maia.
 O que acontece é que em 2012 encerra-se o prazo para que a Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008, que traz de volta a musica como conteúdo obrigatório nas escolas, seja posta em vigor.
Tudo isso é muito bom, muito importante tanto para sociedade que terá possibilidade de entrar em contato com essa arte, linguagem, desde a tenra idade e quem sabe, surgirão gerações de seres mais humanos, mais sensíveis, como para a nossa classe que terá suas possibilidades de mercado, ou seja, sua empregabilidade aumentada. Talvez finalmente deixemos de ser alvo daquela famosa pergunta. Você é músico, mas o que faz para viver? Pois, afinal de contas, teremos empregos com “Carteira assinada” que ainda é o grande sonho dos trabalhadores da nação, haverá mais concursos para nossas áreas e por ai vai. O mercado vai ser expandido de fato.
No entanto uma coisa tem preocupado a classe. Como será implementada essa lei? Que conteúdos serão ministrados? Que atividades serão trabalhadas? Como conciliar a falta de infraestrutura das escolas com atividades que rendem mais com poucos alunos, mas, que pela conjuntura atual, tem que ser ministradas a turmas de 50 alunos? E muitas outras questões que podem ser formuladas.
Enfim muita coisa tem que ser discutida para que o retorno da música como disciplina às escolas seja feita de uma forma não traumática para os alunos e também de forma funcional. Que não seja apenas uma disciplina decorativa, que não seja uma forma de envaidecimento de governantes, Que os alunos possam realmente assimilar o conteúdo, pois só assim, faremos com que a atividade musical torne-se um hábito mais próximo da população.
Parafraseando Minha professora de Estrutura do ensino médio e fundamental a, Drª Jeannette Pouchain Ramos, “é importante enxergar esse fato de uma forma histórica. Pode não ser uma lei perfeita, mas já é um grande avanço tendo em vista a conjuntura atual.”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário