2012
é um ano muito importante para os músicos e musicistas do país. Não, não é por
conta das obras da copa do mundo. Também não tem nada a ver com a previsão do
fim do mundo pelo calendário Maia.
O
que acontece é que em 2012 encerra-se o prazo para que a Lei nº 11.769, de 18 de agosto
de 2008, que traz de volta a musica como conteúdo obrigatório nas escolas, seja
posta em vigor.
Tudo isso é muito bom, muito importante tanto para
sociedade que terá possibilidade de entrar em contato com essa arte, linguagem,
desde a tenra idade e quem sabe, surgirão gerações de seres mais humanos, mais sensíveis,
como para a nossa classe que terá suas possibilidades de mercado, ou seja, sua
empregabilidade aumentada. Talvez finalmente deixemos de ser alvo daquela
famosa pergunta. Você é músico, mas o que faz para viver? Pois, afinal de
contas, teremos empregos com “Carteira assinada” que ainda é o grande sonho dos
trabalhadores da nação, haverá mais concursos para nossas áreas e por ai vai. O
mercado vai ser expandido de fato.
No entanto uma coisa tem preocupado a classe. Como
será implementada essa lei? Que conteúdos serão ministrados? Que atividades
serão trabalhadas? Como conciliar a falta de infraestrutura das escolas com
atividades que rendem mais com poucos alunos, mas, que pela conjuntura atual,
tem que ser ministradas a turmas de 50 alunos? E muitas outras questões que podem
ser formuladas.
Enfim muita coisa tem que ser discutida para que o
retorno da música como disciplina às escolas seja feita de uma forma não traumática
para os alunos e também de forma funcional. Que não seja apenas uma disciplina
decorativa, que não seja uma forma de envaidecimento de governantes, Que os
alunos possam realmente assimilar o conteúdo, pois só assim, faremos com que a
atividade musical torne-se um hábito mais próximo da população.
Parafraseando Minha professora de Estrutura do
ensino médio e fundamental a, Drª Jeannette Pouchain Ramos, “é importante enxergar
esse fato de uma forma histórica. Pode não ser uma lei perfeita, mas já é um
grande avanço tendo em vista a conjuntura atual.”.
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